segunda-feira, 4 de outubro de 2010

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Marcelina Oliveira
Marcelina Oliveira é graduada
em Letras e em Turismo. Pós-graduada em docência para o ensino superior,
pós-graduanda em Literatura Brasileira e é mestranda em Estudos
Literários pela UNEMAT. Atualmente leciona para os cursos de Turismo
e Enfermagem na FASIPE, onde também coordena o Curso de Turismo.
Participou da publicação de duas coletâneas: uma de contos (Ângulo Bi)
e outra de poemas (Mulheres Reunidas). É uma amante eclética das
boas, poucas e fiéis amizades, das artes, das boas companhias e
da boa literatura. É fã incondicional do REFÚGIO e faz parte da
Academia Sinopense de Ciências e Letras, desde a sua fundação em
2008. Marcelina acredita que o verdadeiro poeta não deve se render
a outros interesses que não sejam condizentes com a sua própria ética
poética. É casada e tem uma filha linda.

Mulheres Reunidas







Morte



Do certo incerto modo,

Amar, mata.

Fez-se claro...

Amar não é vida, é morte

A morte cristaliza as coisas

E amor é cristal em cortes.


Cristalizar- se é estatuar a vida

Não respirar... Não falar... Não andar...

Quem ama é estátua,

Estátua sofre...

Em branca pele não respira,

Imóvel, não enxerga o amor que passa em cofres


Eu sou estátua

Todas as indiferenças foram cravadas em meus braços,

(Sou estátua, rígida, pesada, meu amor passa por mim mas
nem existo)

Sou lixo, sou nada,

Sou o frio em pedaços.


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